Abordagem a Tumor do Estroma Gastrointestinal (GIST) do duodeno localmente avançado
Autores
Autores:Marta Moradias; Nádia Silva; Luís Bicho; Raquel Mega; João Santos Coelho; Hugo Pinto Marques Filiação: CHBPT/ ULS S. José Autor correspondente: Marta Moradias, martamoradias@gmail.com
Resumo Introdução
Os tumores do estroma gastrointestinal, são tumores raros mesenquimatosos. São clinicamente silenciosos até atingirem grandes dimensões.
Resumo Métodos
Neste caso clínico, um homem de 50 anos, com uma anemia de novo diagnosticada em análises de rotina (Hemoglobina de 16 g/dl para 11 g/dl). A TAC identificou uma lesão suspeita com 14x11 cm que envolvia a vesícula e segmento IVb/V do fígado com provável ponto de partida no duodeno. No seguimento deste resultado opta-se por realizar biópsia por ecoendoscopia, com diagnóstico de GIST (com Ki 67 de 40 %). O caso foi discutido em reunião multidisciplinar e proposto para terapêutica neoadjuvante com imatinib e posterior reavaliação para eventual resseção.
Resumo Resultados
No decurso da terapêutica sistémica o doente apresentou um episódio de hemorragia digestiva com evidência de hemorragia intralesional. Foi neste contexto submetido a embolização de artéria gastroduodenal e retomado a terapêutica após 2 semanas. Realizou um total de 9 meses de terapêutica sistémica com redução volumétrica da lesão. Proposto para Duodenopancreatectomia cefálica com resseção parcial dos segmentos IVb e V do fígado. A cirurgia decorreu sem intercorrências. O doente teve alta hospitalar após 17 dias de internamento, mas por coleção abecedada multiloculada da loca cirúrgica foi reinternado para antibioterapia, tendo alta ao 10º dia.
Resumo Discussão
Os tumores GIST podem requerer uma abordagem terapêutica com diferentes graus de complexidade, devendo sempre ter uma orientação multidisciplinar